Seria destino? Acredito que não. Dia após dia estamos fazendo escolhas e decidindo o rumo de nossas vidas. Sorte? Azar? Nesses sim eu acredito. Por sorte você conheceu aquela pessoa especial na festa do seu primo, por azar você pegou chuva e estragou o cabelo no caminho para a festa. Mas quem escolheu ir à festa, quem decidiu ir a pé, foi ninguém mais, ninguém menos, que você.
Em um dia como hoje, seja lá o “hoje” que for, já que para mim é impossível sabe quando você estará lendo este texto, faremos escolhas do tipo: Uso a camisa vinho ou a verde? Tênis ou sapato? Vou de carro ou a pé? Saio ou fico em casa? Compro chocolate ou picolé? Pinto o cabelo de castanho claro ou de vermelho? Enfim, escolhas a fazer é o que não faltam. Mas enquanto você toma essas pequenas decisões, algumas pessoas enfrentam verdadeiros dilemas. Talvez você até seja uma dessas pessoas.
Neste exato momento existe alguém em cima de um altar dizendo SIM e decidindo dividir a sua vida com alguém até que a morte os separe, e ao mesmo tempo outra pessoa está dizendo NÃO e desistindo de casar-se na última hora, ou ainda, há alguém decidindo pelo divórcio, trocando o certo pelo incerto. Pessoas estão escolhendo entre a vida e a morte, entre ter ou não ter outro filho, entre ir morar na Europa e deixar o amor da sua vida aqui, ou simplesmente ficar e desistir de um sonho, entre comprar uma casa ou um apartamento, entre usar ou não usar camisinha.
As escolhas que fazemos, tanto as fáceis quanto as difíceis, sempre mudam o rumo das nossas vidas. Às vezes para melhor, outras vezes para pior. Não temos como prever o resultado, mas sabemos que quanto menos errarmos melhor.
Odeio escolher, isto incluem renuncias infinitas. Escolher um caminho quase sempre significa abandonar todos os outros,e como é doloroso fazê-lo, tantas oportunidades...
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